Neste sábado (15), Leoni sobe ao palco do Teatro Deodoro para cantar seus maiores sucessos

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Repertório também trará canções de artistas consagrados, como Renato Russo e Herbert Viana.

Neste sábado (15), Leoni sobe ao palco do Teatro Deodoro para cantar seus maiores sucessos

Fixação”, “Só pro meu prazer”, “Garotos”, “Os outros”, “Como eu quero”, “A fórmula do amor”… Está com saudade de ouvir essas canções de Leoni? Então, você já sabe que, na noite deste sábado (15), no projeto Seis e Meia, vai poder curtir o show desse cantor e compositor carioca que tem fãs espalhados pelos quatro cantos do Brasil.


E o #Notícias40Graus, claro, conversou com Leoni. Com 41 anos de carreira e um currículo de dar inveja a qualquer artista brasileiro, o cantor falou sobre essas mais de quatro décadas de estrada, a passagem pelos Heróis da Resistência e Kid Abelha, os maiores sucessos que embalam sua trajetória musical, e, como não poderia deixar de ser, falou também a respeito da expectativa para o show “Ao seu lado”, que acontecerá aqui na capital alagoana: “Estou muito animado com minha volta a Maceió. Para minha alegria, tenho ido à cidade como uma certa frequência. Por mim, iria todo mês”, disse ele. É muito amor, não é não?!

Confira, abaixo, como foi esse bate-papo!

1. Você começou na música com Kid Abelha, atuando principal compositor da banda, além de baixista. Depois, vieram os Heróis da Resistência. Na sequência, chegou a carreira solo. São mais de 30 anos de uma carreira de sucesso. Que balanço você faz da sua trajetória na música?

Bom, eu comecei no Kit de Abelha, na verdade, no comecinho da década de 80, mas nosso primeiro compacto é de 83. Então, na verdade, eu tenho 41 anos de carreira. E olhando para trás, não consigo acreditar que é tanto tempo assim. A gente está sempre inventando coisa nova, e aí, eu já tive duas bandas, carreira solo, um monte de estilos diferentes. Já lancei disco por gravadora, disco independente, disco com quarteto de cordas, com banda. É uma carreira muito extensa e muito heterogênea. São muitas coisas diferentes. Talvez por isso eu não tenha percebido tanto a passagem do tempo, e já estou cheio de planos para coisas novas e novas invenções. Nem me dei conta de que o tempo passou tão rápido assim, e eu só posso me sentir muito privilegiado de poder viver de música, viver de arte, ter conhecido tanta coisa, ter conhecido esse país inteiro e ter uma vida digna só vivendo de música, de arte, de poesia, e ainda conseguir fazer outras coisas, ter tempo para ser escritor, lançar livros de poesia, lançar livros de entrevistas. Portanto, como um balanço de carreira, eu me sinto muito bem sucedido no sentido de que eu posso continuar fazendo as coisas que eu gosto de fazer e continuar investigando coisas, aprendendo. É uma honra e um privilégio.

2. Disco de ouro, dezenas de álbuns de estúdio, ao vivo e coletâneas, DVDs, sucessos em novelas, singles nas novas plataformas digitais e até livro. Falta algo mais na carreira do Leoni?

Olha, no dia que eu achar que não falta mais nada na minha carreira, eu vou parar de cantar, de criar. Não quero ficar me repetindo e nem fazendo uma diluição de mim mesmo. Eu sou aquele tipo de artista inquieto, que sempre acha que tem que fazer mais, que produzir mais, que tocar mais, que cantar mais. Quero seguir investigando coisas novas, criando novos conceitos.

3. Neste show atual que tem um formato mais intimista, você é acompanhado, no palco, pelo seu filho, o Antônio, que toca guitarra e também faz os vocais. Como tem sido essa relação de vocês também na música? Porque, antes, ele até participa dos seus espetáculos, mas, pós pandemia, isso se acentuou, não foi?

Esses shows com o Antônio têm uma dupla alegria, primeiro porque eu mostro a minha carreira acompanhada do meu filho, ou seja, a gente tem essa coisa afetuosa, e depois por ver como ele vem crescendo como artista, como ele vem crescendo musicalmente, é uma coisa muito curiosa, muito antenada e muito dedicada, então eu tenho ficado duplamente feliz com o afeto de fazer esse show junto com ele, e com a alegria, o orgulho de ver como ele vem crescendo. Também fico feliz dele tocar meu repertório, conhecer meu repertório, ele toca minhas músicas, conhece tudo, isso para um pai é maravilhoso. Por outro lado, ele também está construindo o seu caminho, que não tem tanto a ver com o meu caminho porque tem outras referências. De todo modo, a gente vem trabalhando junto não só no palco, mas também em estúdio. Agora nos mudamos para São Paulo, e a banda não está lá, então, acaba que fazemos muitas coisas juntos, e tem sido muito legal e gratificante, e o resultado tem sido também bem satisfatório para mim artisticamente. E sobre esse show, eu começo pelo Kid Abelha, passo pelos Heróis da Resistência, entro na minha carreira solo, aí, depois, vou para o bloco das baladas mais famosas e das músicas para dançar, o que faz o público cantar junto.

4. “Garotos II”, “Por que não eu?”, “Exagerado”, “Temporada das flores”, “Só pro meu prazer”, “A fórmula do amor”… São sucessos que não podem faltar no repertório, certo? Mas, tem também lançamento para o público ouvir? O que você está trazendo para surpreender os fãs?

No repertório desse show que eu estou circulando agora pelo Nordeste, eu tenho alguns covers de músicas de outras pessoas, da minha geração em especial, né? Tem Legião, tem Herbert Viana, e tem também uma música que eu vou lançar, é um single e que já venho cantando nos shows, que é do primeiro disco dos Heróis da Resistência, mas que ganhou um outro arranjo,. Ele se chama “Incapacidade de Amar”, uma parceria minha com o Cazuza. Há, ainda, alguns lados B’s que para as pessoas conheçam outros lados da minha carreira.

5. E como andam suas parcerias? Tem trabalhos novos vindo por aí?

Bom, essa é a pergunta que mais gosto de responder porque eu estou sempre ampliando as minhas parcerias, sempre incluindo gente nova, aumentando a diversidade desse trabalho conjunto. Então, tem gente de várias gerações, vários estilos. Já tenho gravado um disco novo, que será lançado no ano que vem, e que tem parcerias inusitadas, como por exemplo, com o Marcus Valle, que era um ídolo de quando eu era garoto. Só que, antes de lançar esse disco novo, vou lançar alguns singles que não estão no disco e que não têm nada a ver com esse álbum. São baladas, coisas mais delicadas que não têm a ver com o projeto novo. Tem uma parceria com a Zélia Duncan, tem outra com meus parceiros de longas datas, Jorge Israel e Frejat, que até o Zé Baleiro vai gravar comigo. Tem também uma parceria muito legal com Henrique Portugal, que é uma canção que virou uma balada soul delicada e que eu gosto muito. É um dos meus singles prediletos. Tem Incapacidade de Amar, que é uma parceria com o Cazuza e, claro, que já era uma música composta, mas que agora vai ser lançada com novos arranjos, comigo, meu filho Antônio Leone, o Jorge Israel e o filho dele, Léo Israel. A canção trará os quatro como intérpretes, então, é uma gravação familiar, muito legal. E sigo ainda gravando coisas… Vão ter muitas novidades por aí.

SERVIÇO
Projeto Seis & Meia
Atração local: Cris Braun e Dinho Zampier
Atração nacional: Leoni
Local: Teatro Deodoro – Centro de Maceió

Data: 15 de junho de 2024 (sábado)

Abertura da casa: 17h30
Início das apresentações: 18h30
Tolerância para acesso: 10 minutos após o início do show
Indicação etária: livre para todas as idades

Ingressos:
Plateia, frisa e camarote (cadeira de frisas e camarotes não são numeradas)
R$ 50,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento não perecível
R$ 100,00 (inteira) + 1kg de alimento não perecível

Balcão:
R$ 35,00 (meia-entrada) + 1kg de alimento não perecível
R$ 70,00 (inteira) + 1kg de alimento não perecível

Observações:
Direito a meia-entrada: estudantes, professores, maiores de 60 anos e pessoas com deficiência.
Imprescindível levar 1 kg de alimento não perecível na compra de qualquer ingresso.

Vendas:
Viva Alagoas – Maceió Shopping
Barão 486 • Cantão – Nº 836 – Lj 01. Jatiúca
Link de Vendas: 
https://ingressodigital.com//evento/12322/Projeto_Seis_e_Meia_|_Leoni,_Cris_Braun_e_Dinho_Zampier

 

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