Vídeo de jornalista decapitado reacende debate na web
Um vídeo publicado no Youtube, que mostra a decapitação do jornalista americano James Foley, ato realizado supostamente por extremistas islâmicos, reacendeu asdiscussões a respeito dos limites e desafios das redes sociais quando o assunto é liberdade de expressão. No vídeo, um homem transmite uma mensagem à família e relaciona sua iminente morte ao recente bombardeio americano […]
Um vídeo publicado no Youtube, que mostra a decapitação do jornalista americano James Foley, ato realizado supostamente por extremistas islâmicos, reacendeu asdiscussões a respeito dos limites e desafios das redes sociais quando o assunto é liberdade de expressão. No vídeo, um homem transmite uma mensagem à família e relaciona sua iminente morte ao recente bombardeio americano no Iraque.
Enquanto o material se espalha pela plataforma de vídeos e a Casa Branca confirma a autenticidade do material, o Youtube segue a sua política de bloquear conteúdos apenas quando isso for solicitado pelos internautas ou quando esse vídeo violar as “regras da comunidade”.
Milhares de usuários apoiaram a campanha #ISISmediablackout, que pede que as pessoas não vejam e nem compartilhem o vídeo, mas apenas a imagem do jornalista numa outra situação, de preferência exercendo a sua profissão.
Para muitos, as imagens, além de fortes e chocantes, servem apenas de propaganda para que o grupo islâmico se beneficie do poder de viralização das redes sociais para difundir as suas mensagens. Dick Costolo, o CEO do Twitter, abraçou a causa e anunciou a suspensão das contas que compartilharem o vídeo.
Não há como não relacionar esse caso com o do jornalista Daniel Pearl, que em 2002 foi raptado, assassinado e esquartejado em 10 partes, por um grupo de terroristas no Paquistão. Na época, inclusive, um vídeo foi gravado e ficou disponível na internet.
E você, o que acha? O Youtube deveria agir e retirar todo o material nesses casos ou deveria continuar seguindo a sua política já mencionada acima?