H1N1: infectologista explica quais sintomas da gripe devem despertar alerta e procura por atendimento
Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema é que a H1N1 pode levar a complicações de saúde muito graves.
Assessoria de Comunicação / Beatriz Nunes
Como toda gripe, o tipo H1N1 começa com sintomas clássicos como coriza, febre e moleza. Isso acaba por protelar uma busca por atendimento médico. Porém, a doença possui outras características que a tornam grave, podendo levar os pacientes a óbito. A infectologista Rosania Oliveira, do Hapvida, faz um alerta sobre os sintomas que devem despertar o alerta nos pacientes para que procurem o serviço médico.
“Em relação aos sintomas, toda gripe no início tem coriza, moleza e febre. Mas, se a pessoa começar a sentir dificuldade para respirar e dor no peito ao respirar, esses são os principais sintomas de alerta”, afirma.
Além desses sintomas, outros fatores são observados para que o diagnóstico seja feito. “Não observamos apenas os sintomas, mas também os fatores de risco que podem levar ao diagnóstico, como pessoas que têm histórico de imunossupressão, quem está fazendo tratamento oncológico, crianças muito pequenas, idosos com doenças crônicas como, por exemplo, asma e enfisema pulmonar”, destaca Rosania Oliveira.
Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema é que a H1N1 pode levar a complicações de saúde muito graves.
Entre os sintomas mais comuns estão respiração rápida ou dificuldade para respirar; pele azulada (cianose) ou acinzentada; ingestão insuficiente de líquidos; vômito acentuado ou persistente; apatia; irritabilidade; os sintomas da gripe melhoram, mas depois retornam acompanhados de febre e a tosse piora.
“A recomendação no dia a dia é manter uma boa higienização nas mãos. Depois de tocar alguma superfície contaminada, não levar a mão à boca, aos olhos e nariz para não se contaminar com o vírus. A vacina é uma boa proteção, sem dúvida, mas a principal é a higienização das mãos”, explica Rosania Oliveira.