‘Rock da Bobônica’ fecha o mês do rock no Rex Jazz Bar

Participam as bandas Alma de Borracha e Oficina 137 e o cantor Sebage; sábado (28), a partir das 22h

‘Rock da Bobônica’ fecha o mês do rock no Rex Jazz Bar

Fechando o mês mundial do rock, a banda Oficina 137 organizou uma noite que vai abalar as estruturas centenárias do Rex Jazz Bar, no bairro histórico do Jaraguá, região central de Maceió. É o “Rock da Bobônica” que ocorrerá no sábado (28), a partir das 22h, na casa de shows localizada à rua Sá e Albuquerque, 675. Além da Oficina 137, fazendo tributo aos fantásticos The Doors, a noite conta com a clássica banda de covers de João Paulo (Mopho), a Alma de Borracha, e com a performance glam de Sebage interpretando suas canções e clássicos dos anos 1980, entre eles “Killing na Arab” e “Killing Moon”, das bandas inglesas The Cure e Echo & the Bunnymen.

O cantor, guitarrista e compositor João Paulo diz que o repertório atual da Alma de Borracha “contempla os anos 1960, 70, 80 e alguma coisa dos 90 também, bem sutil. “Eu diria que está bem equilibrado. Somos dois cantores agora. Então a gente transita pelos Beatles, Stones, Led Zeppelin, Pink Floyd… E passa por Raul Seixas, Zé Ramalho, Fagner, Secos & Molhados, enfim, percorre-se esse lance todo aí.”

O outro cantor, Oldemburgo Neto, já está na banda há mais de um ano –também toca violão. João Paulo faz violão e guitarra; no contrabaixo, Bráulio; no teclado, Leonardo Luiz, e na bateria Anderson Panda.

E tem as baladas no repertório. “Claro, tem Rod Stewart e vamos fazer David Bowie… Vai ser massa”, sentencia o líder dessas duas bandas históricas, Mopho e Alma de Borracha.

O cantor e compositor Sebage lembra uma velha parceria com João Paulo. “Fiz participação num show do Alma de Borracha quando produzi, junto com o cine Arte Pajuçara, uma série de shows que aconteciam depois do filme, o ‘Cine Soundz’, lá em 2006… João Paulo é um artista que eu admiro muito e vai ser muito legal dividir o palco com ele e o Oficina 137, dessa vez como banda.”

A banda de Sebage é composta por Edi Ribeiro e Bruno Hitan (guitarras), Normando Galdino (bateria) e Júnior Core (baixo). Farão as músicas da coletânea “Beatnik”, lançada pela Crooked Tree Records no ano passado, e uma canção inédita que o artista incluirá no novo álbum que começou a produzir. “Farei covers também, de Bowie e The Cure, Echo & the Bunnymen… Vai ter uma surpresinha cantando em francês.”

Paulo Sérgio Bran, vocalista e líder da Oficina 137, lançou esse tributo aos Doors em 2014.

“Começamos no Rex Bar, quando ainda era na praça do Rex, na Pajuçara. “The Doors tem uma enorme importância para mim e para a banda. No cenário da música alternativa, misturaram vários estilos: blues, psicodelismo… E há muita injustiça sobre a vida de Jim Morrison, apresentado pela mídia como cantor de rock drogado. A maior droga dele eram os livros, ele comia livros”, corrige Bran, revelando um novo projeto “para breve”.

“É um musical, vai se chamar ‘Jim Morrison está vivo’. Um outro cantor vai interpretá-lo, eu estou escrevendo a peça.”

A Oficina 137 é formada Neno Rock na guitarra, Alex Matos na bateria, Wedson Félix no contrabaixo e Alexandre no teclado. Paulo Sérgio Bran faz o vocal visceral a la Jim Morrison.

Os ingressos antecipados, a R$ 15, podem ser adquiridos na loja Mister Rock à rua Pedro Paulino, 1 (loja 4) – em frente ao Sesc Poço – e com a produção (WhatsApp 82 98716 7951). No dia do show, a entrada fica por R$ 20.

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