Drone ajuda em monitoramento hídrico no interior alagoano
De acordo com Guilherme Dias, diretor da Agreste Saneamento, a tecnologia representa um investimento de baixo custo operacional mas de grande importância para o mapeamento da área
Assessoria de comunicação / Renata Pais
A Agreste Saneamento mantém um Centro de Controle de Operações responsável pelo monitoramento de todo caminho percorrido pela água, desde a captação até o momento da chegada nos reservatórios da CASAL. Toda esta rede é controlada por equipamentos de alta tecnologia que fornecem informações em tempo real, facilitando assim, agir rapidamente ao detectar um vazamento, por exemplo. O sistema também permite acompanhar à distância aspectos como vazão, volume e pressão da água.
A tecnologia também é aliada no patrulhamento do trajeto percorrido pela água, do leito do rio até a estação de tratamento. O uso de drones está ajudando no trabalho feito pelas equipes de vigilância patrimonial, que percorrem aproximadamente 200 km de estradas, muitas com difícil acesso.
De acordo com Guilherme Dias, diretor da Agreste Saneamento, a tecnologia representa um investimento de baixo custo operacional mas de grande importância para o mapeamento da área, ajudando a reduzir o tempo gasto p fazer reparos ou encontrar casos de furto de água, os conhecidos “gatos”, por exemplo. “Sempre que se fala em usar drones, a intenção é melhorar processos. Nos trechos onde o acesso é difícil, utilizamos o drone e rapidamente conseguimos detectar a situação do local, reduzindo também o risco de acidentes”, explica.
O drone pesa 1,2 kg e tem 40cm de diâmetro, podendo voar a altura máxima de 100 metros e 1Km de distância. A autonomia de voo é de até 20 minutos e permite filmar e fotografar imagens em alta resolução. O equipamento permite também para monitoramento da vazão do rio São Francisco.
Crime contra o patrimônio
Roubar água ou danificar a adutora é crime previsto por lei.No Código Penal, na parte que trata sobre crimes contra o patrimônio, a ligação clandestina, se feita antes que passe pelo relógio de água, por exemplo, configura crime de furto (através do artigo 155, parágrafo terceiro). A pena varia de um a quatro anos de reclusão, com aplicação de multa. No caso da manipulação dos hidrômetros, com objetivo de pagar menos, é considerado estelionato pelo artigo 171, com pena que pode chegar a cinco anos mais pagamento de multa.