1º de Abril: Professora da UNINASSAU explica o que é mentira patológica

Para a especialista, os problemas com mentira se iniciam na infância

Assessoria de comunicação / Breno da Silva Leal

1º de Abril: Professora da UNINASSAU explica o que é mentira patológica

É automático: ao ouvir “primeiro de abril”, logo associamos ao famoso Dia da Mentira e todas as brincadeiras e pegadinhas que a data possibilita entre amigos e familiares. O que muitas pessoas não sabem, no entanto, é que, apesar de toda diversão em torno da mentira, quando o ato de mentir se torna um recurso do sujeito para alterar sua história, desenvolve-se uma mentira patológica.

De acordo com Michelle Calheiros, professora de Psicologia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Maceió, sob a ótica da psicanálise, existem duas situações: o mentir por mentir, justamente o que acontece no dia primeiro de abril, e a mentira patológica, quando se mente sucessivamente ou excessivamente sem conseguir operar na divisão de verdade e mentira, construindo discursos da ordem da fantasia.
Questionada se a mentira patológica surge já na infância ou na fase adulta, a professora explica que começa quando o sujeito ainda é criança. “Na verdade, tudo começa na infância, desde que não seja algo anatomicamente ou organicamente alterado. Porém, quando falamos da mente humana, nada é impossível”.
TRATAMENTO

Michelle acredita que se a pessoa vive no mundo da mentira patológica, criando histórias e mundos irreais, é muito improvável que ela busque ajuda para mudar a situação. “Normalmente, quem pede ajuda é quem está no entorno, pois são as pessoas mais afetadas por esse problema. Mas, sobre tratamentos, há esperança, apesar da dificuldade”.

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