Abril é o mês da conscientização sobre o Autismo

Abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo

Assessoria de Comunicação / Myla Fernandes

Abril é o mês da conscientização sobre o Autismo

O abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas, ONU, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), Criada em 2007 pela ONU e instituído no Brasil pela Lei 13.652/2018, o Dia Mundial e o Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo são celebrados em 2 de abril. Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.

Alagoas vai receber o 1º Centro em Transtorno do Espectro Autista que tem o objetivo de proporcionar conhecimento e facilitar a vida do autista. O Centro Especializado em Transtorno de Espectro Autista (Cetea) é uma clínica com estrutura de primeiro mundo, com tratamento terapêutico apropriado, com horários especiais, onde o paciente terá acesso a psicólogo, fonoaudiólogo e terapia ocupacional, psicomotricista, além de ter acompanhamento destes profissionais tanto na escola como em sua casa, interagindo com os pais, para que eles possam acompanhar a evolução da criança e poder tirar dúvidas.

O responsável pelo centro, o neuropediatra Rodrigo Araújo explicou que o centro foi criado a partir da análise e estudo do modelo de funcionamento de grandes centros do Brasil que não existem ainda em Alagoas. O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros meses de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado em torno dos 18 meses de idade.

“O centro surgiu em virtude da carência de um serviço de qualidade na capital ao tratamento do autismo, fazendo com que muitas famílias mudassem para outro estado para realizar tratamentos. Muitas famílias mudam para Bahia e São Paulo, como por exemplo. Em menos de 1 ano estamos com 2 unidades aqui em Sergipe, e estamos expandindo para Alagoas, fruto de um trabalho sério e reconhecido”, disse Rodrigo, que ainda explicou que o CETEA não é um local no qual a criança faz uma ou duas sessões de terapia semanal e vai para casa.

“Lá fazemos uma abordagem diferenciada. A criança faz no mesmo local todas as terapias em horários seguidos, e tem um planejamento montado e seguido de maneira uniforme por toda a equipe”, ressaltou.

Os suportes terapêuticos podem promover mais autonomia e qualidade de vida à pessoa autista e devem ser realizados por equipes multidisciplinares, integradas por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos.

Algumas características como: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos podem identificar a presença do TEA. O autismo funciona em níveis, ou seja, ele pode se manifestar de forma leve até uma forma mais severa. Esse diagnóstico detalhado será dado por um profissional da saúde.

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