Alagoana (quase esquecida) que lutou por voto das mulheres é tema de vídeo da FGV

Se nomes como o da alagoana Nise da Silveira passaram, finalmente, a receber a projeção nacional que merecem, o mesmo ainda não acontece com o de outras mulheres alagoanas que se tornaram referência da luta pelos direitos das mulheres no país.

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[embed]https://youtu.be/U0oc8sux7yI[/embed] Esse é o caso de Almerinda Farias Gama. Nascida em Maceió, em 1899, ficou órfã aos oito anos e foi morar com a tia em Belém, onde se destacaria como jornalista até mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1929, tornando-se lá uma das mais importantes militantes feministas do país. Graças à jornalista alagoana Cibele Tenório, contudo, a alagoana que ajudou a consolidar o voto feminino em 1933 foi tema de um curta lançado ano passado de um filme realizado com apoio da Fundação Getúlio Vargas. Após se mudar para Brasília para trabalhar na Empresa Brasileira de Comunicação  (em Maceió, ela trabalhou no Instituto Zumbi dos Palmares e na TV Pajuçara), Cibele Tenório decidiu realizar o filme sobre Almerinda após participar de uma oficina no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da FGV (CPDOC), maior referência na área do país. “Ao pesquisar alguns nomes de mulheres com uma atuação política importante no acervo do CPDOC, fiquei surpresa ao me deparar com o nome de uma alagoana cujo nome nunca havia tido contato em Maceió”, diz Cibele. “O movimento feminista do país deve muito a essa alagoana, e agora poderei ao menos contar um pouco da história dela em um curta-metragem”. Alagoana (quase esquecida) que lutou por voto das mulheres é tema de vídeo da FGV Se nomes como o da alagoana Nise da Silveira passaram, finalmente, a receber a projeção nacional que merecem, o mesmo ainda não acontece com o de outras mulheres alagoanas que se tornaram referência da luta pelos direitos das mulheres no país.

Esse é o caso de Almerinda Farias Gama. Nascida em Maceió, em 1899, ficou órfã aos oito anos e foi morar com a tia em Belém, onde se destacaria como jornalista até mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1929, tornando-se lá uma das mais importantes militantes feministas do país. Graças à jornalista alagoana Cibele Tenório, contudo, a alagoana que ajudou a consolidar o voto feminino em 1933 foi tema de um curta lançado ano passado de um filme realizado com apoio da Fundação Getúlio Vargas. Após se mudar para Brasília para trabalhar na Empresa Brasileira de Comunicação  (em Maceió, ela trabalhou no Instituto Zumbi dos Palmares e na TV Pajuçara), Cibele Tenório decidiu realizar o filme sobre Almerinda após participar de uma oficina no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da FGV (CPDOC), maior referência na área do país. “Ao pesquisar alguns nomes de mulheres com uma atuação política importante no acervo do CPDOC, fiquei surpresa ao me deparar com o nome de uma alagoana cujo nome nunca havia tido contato em Maceió”, diz Cibele. “O movimento feminista do país deve muito a essa alagoana, e agora poderei ao menos contar um pouco da história dela em um curta-metragem”.

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