Segundo informações da Bloomberg, as empresas assinaram e protocolaram um amicus brief, tipo de documento que pode ser assinado por partes que têm interesse na decisão de determinado caso, mas não fazem parte dele; o documento apoia o recurso protocolado pelo estado de Washington, que pede a anulação da ordem do presidente.
No documento, as empresas alegam que a ordem executiva do presidente “afeta as operações” das empresas, que contam com muitos funcionários imigrantes.
“Os imigrantes fazem muitas das maiores descobertas da nação e criam algumas das empresas mais inovadoras e icônicas do país. A América reconheceu há muito tempo a importância de nos protegermos de quem nos prejudica, mas isso é feito enquanto mantemos nosso compromisso fundamental de receber imigrantes – através de fiscalizações mais intensas e outras formas de controle sobre as pessoas que pretendem entrar em nosso país”, diz o documento.
Na última sexta-feira (3), o juiz federal James Robart, da cidade de Seattle, ordenou a suspensão da ordem executiva do presidente em caráter temporário, enquanto o recurso enviado pelo procurador-geral, Bob Ferguson, de Washington é estudado.
Além das empresas já mencionadas, outras como a Neflix, Spotify, LinkedIn e até a Uber, cujo CEO chegou a fazer parte do conselho de Donald Trump, mas deixou o cargo na semana passada, também assinaram o brief.