Bolsonaristas desmontam acampamento em frente ao Quartel do Exército em Maceió
Polícia Militar acompanha os manifestantes retirando tendas, barracas e alimentos do canteiro da Avenida Fernandes Lima.
g1 AL e TV Gazeta / Heliana Gonçalves e Paulo Lima
Foto: Paulo Lima/TV Gazeta
Manifestantes bolsonaristas que ocupavam o canteiro da Avenida Fernandes Lima, em frente ao Quartel do Exército, em Maceió, deixaram o local na manhã desta segunda-feira (9). Por volta das 10h30 eles começaram a desmontar tendas, barracas e retirar alimentos e outros pertences. O material foi colocado do outro lado na via, em uma calçada (veja o vídeo acima).
A Polícia Militar bloqueou uma das faixas da avenida para que os manifestantes pudessem desmontar a estrutura do acampamento.
O governador Paulo Dantas (MDB) determinou que a Polícia Militar fosse até o local para retirar os manifestantes após decisão do Ministro Alexandre de Moraes, proferida durante a madrugada, após os atos terroristas em Brasília. Mas antes mesmo da ação policial, os manifestantes começaram a desocupação em Maceió.
O acampamento foi montado na Avenida Fernandes Lima logo após o resultado das eleições de outubro. Desde então, os bolsonaristas passaram a ocupar o canteiro central com uma estrutura que contava também com banheiro químico e um espaço para armazenamento de água e alimentos.
A decisão de Alexandre de Moraes vale também para a ocupação de vias públicas. Durante a manhã, a Polícia Rodoviária Federal informou que nenhum bloqueio foi registrado em rodovias federais em Alagoas.
Ato terrorista
Bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, neste domingo (8). Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras.
Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do Congresso.
Vidraças da sede do Congresso foram quebradas. Os bolsonaristas radicais também alcançaram a Câmara dos Deputados e o Palácio do Planalto, onde depredaram os espaços, além do STF.