Brazuca é mais estável e previsível que a Jabulani, diz NASA
Engenheiros da NASA testaram a aerodinâmica da Brazuca, a bola oficial da copa desenvolvida pela Adidas
Milhares de pessoas apaixonadas pelo futebol estão de olho nos jogos da Copa do Mundo. Entre esses fãs estão engenheiros da NASA, agência espacial americana, que testaram a aerodinâmica da Brazuca, a bola oficial da copa desenvolvida pela Adidas. Segundo os cientistas, a nova bola é mais estável e previsível.
A aerodinâmica é uma área da física que estuda como o ar e os líquidos fluem em torno de objetos.
A Jabulani, bola da Copa do Mundo anterior, ficou conhecida por seus movimentos “sobrenaturais”.
Ela era amada por atacantes, mas odiado por goleiros. Um chute com pouco ou nenhum efeito fazia a trajetória da bola ser incerta, o que dificultava na hora da defesa.
Mas esses problemas acabaram com a criação da Brazuca.
Para diminuir a imprevisibilidade da Jabulani, a Adidas trabalhou com centenas de jogadores para fazer a nova bola. Depois, a bola passou por melhorias para ficar mais estável.
Para Rabi Mehta, chefe do laboratório do Ames, o material da bola e sua distribuição determinam a aerodinâmica. A Brazuca é feita de um material mais rugoso. Isso cria uma espécie de proteção em torno da bola que diminui a resistência do ar.
Com isso, a chance de ela seguir um rumo incerto quando chutada é menor. Portanto, sua trajetória de voo é mais previsível.
“Os jogadores devem estar mais felizes com a nova bola”, disse.
Os engenheiros testaram as bolas em um túnel de vento para avaliar a oscilação da bola.
Os engenheiros também as colocaram em tanque de água para analisar como fluídos se comportam ao entrar em contato com a bola de acordo com a velocidade da Brazuca.