Copa do Brasil do Sushi revela talento Alagoano

Competição deve acontecer em agosto, no Recife. Finalista deverá representar o país no mundial

Assessoria de Comunicação

Copa do Brasil do Sushi revela talento Alagoano

Estamos há quatro meses da realização de uma copa no Brasil e a preparação dos atletas é fundamental. Mas você já pensou em trocar chuteiras e caneleiras por dolmã e bandana? E a bola por faca e pescados? Junte tudo e você terá a Copa do Brasil de Sushi, que este ano acontecerá em Recife e promete premiar os três melhores chefs sushi do país, levando o grande vencedor para a competição mundial, que ocorrerá no Japão.

E Alagoas não poderia ficar de fora desta competição. A grande promessa do estado é Felipe Sharp, chef sushi que há meses vem se preparando entre livros, aulas online e muita prática. “Trabalho com sushi há aproximadamente sete anos e tenho sempre procurado me especializar para levar esta prática milenar japonesa à mesa dos brasileiros, tal qual é feito no Japão, e participar desta copa vai além do que um upgrade na minha carreira, é a realização de um sonho”.

A competição é organizada pelo Instituto Internacional de Culinária Japonesa, sediado no Japão e contará com um corpo de jurados especialistas em sushi, que vai avaliar cada prato nos quesitos estética, sabor e habilidade com os cortes. “Desde o momento em que assumirmos a bancada já estaremos sendo avaliados. A competição vai além de entregar sabor, pois para tudo há uma técnica específica. Teremos que entregar uma boa estética dos pratos e com um bom aproveitamento dos pescados”, explica Sharp.

Felipe conta como foi para chegar à competição. Ele foi inscrito pelo seu sensei, o renomado Ricardo Junech, que está lá do outro lado do mundo, no Japão. “Foi aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo! As vagas já estavam se esgotando e ele me encaixou, fez minha inscrição e me convidou a participar”.

Desde então, a rotina de Felipe está agitada. Ele se reversa entre livros, aulas e a prática diária, em seu restaurante, o Kaiseki Ryori. “Como minhas aulas são ministradas de lá do Japão, estudo na madrugada, reforço os estudos à tarde e à noite estou aprimorando meus aprendizados no restaurante. É uma rotina maluca, mas que tem valido a pena”.

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