Cordel do Fogo Encantado apresenta Viagem Ao Coração Do Sol.

Quarto álbum do grupo foi produzido por Fernando Catatau.

Assessoria de Comunicação / Thais Pimenta

Cordel do Fogo Encantado apresenta   Viagem Ao Coração Do Sol.

Que viagem é essa?

É a nova jornada dos cinco personagens que compõem a história do Fogo Encantado. Uma caminhada de dentro da terra em direção ao sol.

O objetivo dos viajantes: Encontrar a filha do vento, conhecida também pelo nome de “Liberdade”; e saber a resposta para a pergunta: “Se somos livres, por que vivemos acorrentados por todos os lados?”

Ela mora no coração solar e até chegar a sua casa, os caminhantes passam por encantadas florestas, desertos, montanhas, cidades perdidas, rios e mares.

Nessa trajetória, encontram o vingador da solidão, que viaja na tempestade; conversam com os trabalhadores das docas, que contam histórias da filha do vento; acompanham a mãe das cordilheiras, que abastece com novos grãos a beira do mar; cantam com a mulher, que é mar e pérola ao mesmo tempo; pegam carona com pássaros guerreiros e com a rainha das águas, filha da saudade.

O cenário é sideral, entre a ciência e a magia.

A linguagem é a do raiar, do renascimento das coisas, do florescimento, da semente brilhante, do ensaio da revolução no movimento da dança super nova, que nasce dos sons acesos de um tambor chamado “Esperança”.

Lirinha

O grupo Cordel do Fogo Encantado lançou nesta sexta, 06 de abril, o disco Viagem Ao Coração Do Sol. O quarto trabalho autoral da banda traz canções que ficaram guardadas durante a pausa e composições nascidas no reencontro de Lirinha (voz e pandeiro), Clayton Barros (violão e voz), Emerson Calado (percussão e voz), Nego Henrique (percussão e voz) e Rafa Almeida (percussão e voz). Diante da grande espera pela volta do Cordel, os cinco integrantes não veem a hora de encontrar o público para apresentar as novas músicas.

São 13 faixas que seguem a tradição dos títulos duplos da literatura de cordel e que dialogam com os sentimentos humanos ao longo de uma história de cinco personagens, que percorrem caminhos, por vezes misteriosos e mágicos, em busca da filha do vento, chamada Liberdade. Gravado no Estúdio El Rocha, em São Paulo, e em Fortaleza, no Totem Estúdio, o disco é uma continuidade no processo criativo da banda. “A mística que envolve o Cordel se manteve suspensa durante esses oito anos. Inicialmente, éramos um grupo de teatro, o nome da banda era o título de um espetáculo. No nosso primeiro disco, contamos a história do Fogo Encantado. Depois falamos de um Palhaço de um Circo sem Futuro, uma metáfora da existência humana. E, por fim, na turnê do álbum Transfiguração, apresentamos um cenário que se recolhe para uma espécie de pausa, algo bem significativo para o momento em que se deu, mesmo não sendo planejado”, conta o vocalista. Portanto, para a volta do grupo, serão apresentados elementos que prosseguem a essa narrativa do terceiro disco, “agora é momento de sair para o sol, florescer, caminhar em direção à luz, sair de dentro da terra, rasgar o casulo em busca da Liberdade”, completa Lirinha.

A capa e encarte, que foi lançado em CD primeiramente, foram desenvolvidos pelo estúdio de design Savia Design&Branding e traz diferentes elementos, como a luz, o raiar, o vento e o otimismo representados na forma de um personagem, uma vez que esses símbolos transitam por todo o disco. “Criamos uma figura de luz, uma persona do movimento, que nasce da terra como um sopro de otimismo e cor”, comenta Lucas Bacic, que assina a direção criativa ao lado de Lucas Falcão.

Faixa a Faixa

Assim como nos três trabalhos anteriores, o álbum abre com um poema: O Sonho Acabou. É um recorte do texto ficcional que Lirinha escreveu, contando sobre a viagem ao coração do sol. São cinco personagens que estavam adormecidos em casulos no interior da Terra e que, ao despertarem, iniciaram o caminho em direção ao sol. Lá eles querem se encontrar com a filha do vento, chamada Liberdade.

A segunda música Sideral ou Quem Ama Não Vê Fim remete à libertação, fazendo referências, desde a semente do grão até a libertação do corpo; sugerindo a quebra das correntes que aprisionam. “Sideral é o primeiro impulso para chegar perto da filha do vento e apresenta um conceito que abraça o disco inteiro: a sideralidade, o amor como força, vital e eterna, através do renascimento”, diz Lirinha. O produtor do disco, Fernando Catatau, participa tocando guitarra tenor.

Já a terceira faixa Raiar ou O Vingador Da Solidão traz um elemento importante para o conceito do álbum, uma vez que fala sobre o raiar de um novo dia; fortalecendo a ideia de nova existência, que permeia toda a obra. “O personagem da história, contada nessa música, viaja na tempestade e vai para a Interlândia, lugar geográfico ficcional, que significa interior; ou seja, ele vai até a origem da banda para anunciar que chegou a hora de raiar”, diz o vocalista, responsável pela composição da canção.

Força Encantada ou Largou As Botas E Mergulhou No Céu evoca traços das antigas culturas das cordilheiras, descrevendo o caminho do vento que vem das montanhas até a beira do mar. A música foi composta para o filme Largou as Botas e Mergulhou no Céu, dirigido por Bruno Graziano, Cauê Gruber, Paulo Junior e Raoni Gruber, lançado ano passado, em parceria com o Canal Brasil. Participação de Catatau no violão de aço.

Na sequência vem Liberdade, A Filha do Vento, primeiro single do álbum. A música é o fio condutor da viagem ao coração do sol através da personagem que representa a filha do vento. “Ela também é chamada de Liberdade, mora em uma ilha suspensa, difícil de chegar, no coração do sol”, comenta Lirinha. A canção foi escolhida como primeiro single do disco. Catatau também participa da faixa, tocando guitarra e teclado.

No Compasso Da Mãe Natureza ou O Amor, A Pureza e A Verdade é a sexta música e abre com o som de “maracas”, chocalho indígena utilizado em festas e cerimônias religiosas e guerreiras. Faz parte da formação da banda na referência ao povo Xukuru, grupo indígena da Serra Ororubá, vizinha da cidade de Arcoverde (PE). Aliás, foi da cultura deles que veio a palavra “encantado” do nome do grupo.

Pra Cima Deles Passarinho ou Semente Brilhante, sétima faixa do disco, foi composta ainda na turnê de Transfiguração, em 2010, dentro de um ônibus. A canção, na qual Lirinha divide os vocais com Clayton, fala sobre a identificação com os pássaros e uma ideia de uma revolução provocada por eles. Logo depois, Dentro Dos Teus Olhos ou Passageira Florescente também é uma composição da primeira fase da banda, a melodia foi composta por Clayton.

Destilações é a primeira música de outros autores contemporâneos gravada pelo grupo. Assinada por Maviael Melo e Alisson Menezes, o Cordel logo de início se encantou pela canção e entendeu que ela fazia parte da história que está contando. Ao mesmo tempo em que é uma música lenta e romântica, traz a força da percussão.

Já a décima música Eternal Viagem é um diálogo entre um homem e uma mulher, na trajetória ficcional dos cinco personagens em direção ao coração do sol. É um texto declamado com uma base instrumental. Vale o destaque para a interpretação dramática da atriz e poetisa Nataly Rocha.

Caminhando para o final do álbum Conceição ou Do Tambor Que Se Chama Esperança é uma música que valoriza os instrumentos das religiões africanas e tem uma forte presença de um coral feminino, formado por Gabi do Carmo, Riá, Helena Cristina e Karynna Spinelli. “Ela nasceu como um juramento de fidelidade aos terreiros de Santa Bárbara, do Morro da Conceição, de onde vieram Nego Henrique e Rafa Almeida. Através da personagem Conceição, fazemos uma homenagem às mulheres negras guerreiras da nossa história. A letra diz:  Conceição / Ninguém apaga a tua história / Escrita por tuas guerreiras / Na tinta negra da memória”, conta Lirinha.

Assim como nos álbuns anteriores, neste novo trabalho, não poderia faltar uma música que remetesse à água. Primeira Paisagem ou A Flor Molhada é uma homenagem a Naná Vasconcelos e traz a participação das cantoras da faixa anterior, que juntas fazem parte de um movimento de samba chamado Terreiros de Samba, com influência da música latina.

Para fechar o disco, Cavaleiro Das Estradas Do Sol é uma composição instrumental de Clayton, que traz a participação especial de Manassés na viola 12 Cordas. “São duas gerações que se encontram, pois Manassés é um dos mais influentes violistas brasileiro e Clayton, um importante representante dessa tradição. Com essa música, fechamos a história da viagem ao coração do sol, sob a luz dos acordes encantados dos violeiros repentistas”, finaliza Lirinha.

Shows

Até o lançamento do disco, as datas divulgadas são: 21 de abril em Salvador-BA, na Concha Acústica, dia 28 no Rio de Janeiro-RJ, no Circo Voador, 12 de maio em Recife-PE no Clube Português, 19 de maio em Belo Horizonte-MG, no Music Hall, 09 de junho no João Rock, em Ribeirão Preto-SP e 15 de junho em Fortaleza-CE, no Dragão do Mar.

PARA OUVIR

Loja Cordel: https://bit.ly/2q8sT0b
Spotify: https://spoti.fi/2Ix2bpm
Deezer: https://www.deezer.com/br/album/59398282
Google Play: https://goo.gl/Kiwmpo
Amazon Music: https://amzn.to/2GYuGPy
iTunes e Apple Music: https://apple.co/2Ixexhc

VALOR SUGERIDO R$25,00

 

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