Facebook atinge valor de mercado de US$ 1 trilhão pela primeira vez
O Facebook, também vale ressaltar, é parte integrante das chamadas big techs: grupo formado pelas maiores empresas de tecnologia atualmente, ao lado da Apple, Amazon, Google e Microsoft.
O Facebook se juntou ao seleto grupo de companhias no mundo com valor de mercado de US$ 1 trilhão. O montante (que, na verdade, ultrapassa o valor e bate a marca de US$ 1,008 trilhão) foi contabilizado no fechamento de mercado desta segunda-feira (28).
A notícia veio juntamente com o resultado do caso da Comissão Federal de Comércio norte-americana (FTC, na sigla em inglês), que indeferiu um processo antimonopólio contra a companhia, rejeitando a ideia de que as aquisições do Instagram e WhatsApp pelo Facebook deveriam ser desfeitas.
Esta é a primeira vez que a companhia de Mark Zuckerberg supera a marca desde a sua fundação, em 2004, e também desde que a empresa se tornou uma companhia de capital aberto, em maio de 2012.
Além disso, ela é a única que participa do ranking das companhias de TI dos EUA que ultrapassaram a marca de valor de US$ 1 trilhão e que foi fundada na década de 2000 – o que a torna a mais nova dentre as gigantes da lista.
Claro que apenas se estivermos considerando o Google como o Google propriamente dito e não a sua empresa-mãe, a Alphabet, fundada posteriormente (1998 contra 2015, respectivamente).
O Facebook, também vale ressaltar, é parte integrante das chamadas big techs: grupo formado pelas maiores empresas de tecnologia atualmente, ao lado da Apple, Amazon, Google e Microsoft.
Facebook versus FTC
No final do ano passado, o Facebook entrou na mira da FTC, em um processo por violação de leis antitruste dos Estados Unidos, em um movimento que poderia obrigrar Zuckerberg a ter de abrir mão das duas empresas: Instagram e WhatsApp.
À época, a vice-presidente e conselheira geral do Facebook, Jennifer Newstead, afirmou que a empresa não teria abusado de sua posição de dominância para manter o mercado em suas mãos, como teria afirmado o processo, muito pelo contrário:
“Instagram e WhatsApp tornaram-se produtos extraordinários porque o Facebook investiu bilhões de dólares, trabalho e anos de inovação para desenvolver novas funcionalidades e melhores experiências para milhões de pessoas que amam esses produtos”, disse ela, complementando que “o fato mais relevante que a Comissão não menciona na sua denúncia de 53 páginas é que autorizou essas compras anos atrás. Isso é revisionismo. As leis antitruste existem para proteger os consumidores e promover a inovação, não para punir empresas de sucesso”.
O Facebook adquiriu o Instagram por US$ 1 bilhão em 2012, e o WhatsApp dois anos depois, pelo valor de US$ 22 bilhões.