Faixa azul será ampliada para mais quatro bairros de Maceió; sabia quais
Um projeto de alteração no trânsito de grandes avenidas na parte baixa de Maceió deve causar polêmica quando for implantado pela Prefeitura. O esboço prevê uma ciclofaixa, além da implantação da faixa azul nas Avenidas Deputado José Lages, no bairro da Ponta Verde; Capitão Marinho Falcão e Comendador Leão, no Poço; Dona Constança de Góes […]
Um projeto de alteração no trânsito de grandes avenidas na parte baixa de Maceió deve causar polêmica quando for implantado pela Prefeitura. O esboço prevê uma ciclofaixa, além da implantação da faixa azul nas Avenidas Deputado José Lages, no bairro da Ponta Verde; Capitão Marinho Falcão e Comendador Leão, no Poço; Dona Constança de Góes Monteiro, que vai até Mangabeiras; e João Davino, na Jatiúca.
O objetivo da Prefeitura de Maceió é privilegiar o uso da bicicleta, além de garantir maior mobilidade do transporte público. Porém, a medida deve limitar a circulação dos demais veículos. Caso se confirme a implantação do projeto, não será permitido estacionar nas vias citadas.
No blog do grupo Bicicletada de Maceió, os ciclistas divulgaram os croquis, uma espécie de esboço dos projetos feitos pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), que mostram que as bicicletas deverão dividir espaço com os ônibus urbanos.
Ainda assim, o grupo ressaltou que a implantação da infraestrutura servirá para garantir a segurança das pessoas que fazem uso da bicicleta como meio de transporte e servirá para estimular o uso desse tipo de veículo.
A ideia da SMTT é motivo de comemoração para os ciclistas, mas falta sair do papel. Os projetos ainda não estão finalizados, foi o que explicou a assessora especial da SMTT, Fernanda Cortez.
“Esses projetos devem ficar prontos até o fim do próximo mês. Nós sabemos que o ponto mais criticado será a proibição de estacionamento nessas vias, mas o município está amparado pelo Código de Urbanismo e Edificações, que é de 2007, que diz que todos os estabelecimentos comerciais têm que ter vagas próprias, inclusive, deve haver um estudo para dizer quantas vagas cada estabelecimento tem que ter”, esclareceu Cortez.
Sobre as possíveis críticas que a alteração possa vir a receber, a assessora acredita que é necessário que as pessoas pensem no coletivo. “Nós temos o costume de olhar sempre para o transporte individual, como carros. Mas, assim, olhamos para o lado errado. Temos que direcionar os olhares para os transportes coletivos e não motorizados, que são opções para a maior parte da população”, defendeu.
Fernanda Cortez antecipou ainda que as ciclofaixas deverão ter ligação com as já existentes na orla marítima de Maceió, mas ainda não há informações sobre a implantação dessa infraestrutura de mobilidade urbana para os bairros da parte alta da Capital.