Fibromialgia: causas, como identificar e tratamentos

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Fibromialgia: causas, como identificar e tratamentos

A fibromialgia é uma doença que afeta o sistema nervoso central e tem como sintoma principal uma dor intensa que pode se apresentar em diversos lugares do corpo.

Essa é uma doença sem causa específica e que tem o potencial de acabar de vez com a qualidade de vida da pessoa afetada. Consequentemente, levanto a outros problemas com insônia, dores de cabeça e até mesmo o combo depressão e ansiedade.

Curioso para aprender mais sobre essa doença afeta a vida de milhões de pessoas por todo o mundo? Continue lendo esse texto e descubra!

Afinal de contas, o que a fibromialgia?

Essa é uma doença que afeta entre 2 e 6% de toda a população mundial, sendo assim, se estima uma enorme quantidade de pessoas que sofrem com essa condição dolorosa todos os dias.

Mas o que exatamente é isso? Essa trata-se de uma síndrome que se manifesta em todo o corpo, principalmente nos tendões e articulações. Isso acontece quando o mecanismo de supressão da dor não funciona direito, caracterizando um verdadeiro desarranjo do sistema nervoso central.

Outro ponto importante sobre a manifestação da dor nessa doença é que a mesma parece não ter uma causa aparente, ou mesmo um local. Ela migra por todo o corpo e, além dos locais anteriormente mencionados, também podem afetar os músculos.

Sintomas

Os principais sintomas dessa doença são:

  • Dor generalizada, especialmente no final do dia.
  •  Fadiga constante (sendo um dos principais sintomas);
  • Sono não reparador e outras alterações como insônia;
  • Dor de cabeça;
  • Síndrome do cólon irritável;
  • Alterações na memória e atenção;
  • Desenvolvimento de ansiedade e depressão;

Outros distúrbios emocionais e psicológicos.

A dor provocada por essa enfermidade é descrita como uma forte sensibilidade ao toque, especialmente ao redor das articulações. A forma de diferenciar essa doença das artrites é a inflamação causada pelas segundas, porque não se trata de uma doença inflamatória.

Existem ainda fatores de risco que foram ligados ao aparecimento dessa condição dolorosa. Essas são:

  • Indivíduos de meia idade (aumenta a probabilidade o envelhecimento);
  • Pessoas com mais de uma doença autoimune;
  • Mulheres têm maior propensão a desenvolver a doença (cerca de 90% dos casos atingem mulheres entre 35 e 50 anos).
  • Ainda sobre a questão das mulheres, não parece ser algo ligado aos hormônios, já que se apresenta antes e depois da menopausa.

Também é importante ficar atento: a dor nunca é acompanhada de um processo inflamatório, sem deformidades ou vermelhidão. Ou seja, a dor que está sentindo é um distúrbio nervoso e não pode ser acompanhado visualmente.

Como é o diagnóstico?

O diagnóstico dessa doença não necessita de exames adicionais, contudo, pode ser confundida com alguns outros distúrbios reumáticos. Dessa forma, quanto mais precisas forem as informações compartilhadas com o médico, maior a chance de um diagnóstico preciso.

São levados em consideração dois critérios para que o diagnóstico de fibromialgia possa ser entregue pelo médico:

  • Apresentar dor por todo o corpo por um período superior a três meses;

Apresentar pontos dolorosos na musculatura (11 de 18 pontos pré-estabelecidos)

O segundo critério não é um fator decisivo e os pacientes já podem iniciar o tratamento para o manejo da dor.

O tratamento

O tratamento de um paciente com essa enfermidade é realizado com analgésicos e anti-inflamatórios associados a antidepressivos e atividade física a fim de combater as dores.

Também é comum a associação com a medicina oriental tradicional como massagens e acupuntura. Vale salientar que essa forma de tratamento deve ser sempre associada ao tratamento convencional e realizada com supervisão médica.

Quanto a algumas prevenções que esses indivíduos devem ter, eles não podem:

  • Carregar peso;
  • Colocar-se em situações estressantes;
  • Más noites de sono, devem livrar-se de qualquer luz ou incômodo na hora de dormir;
  • Ter um estilo de vida sedentário.

Caso sinta ser necessário, também é importante procurar ajuda psicológica. Esses pacientes podem ser frequentemente desacreditados, algo que pode ser nocivo a saúde mental.

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