Inteligência emocional é a chave do sucesso para empreender
A psicóloga Fernanda Barbosa explica que ser empreendedor vai muito além de criar novos produtos, serviços ou obter lucros.
Assessoria de Comunicação / Luciana Martins
Mais de 61% da população brasileira abriu o próprio negócio porque identificou uma oportunidade de mercado. Os dados são resultados do estudo do programa de pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) que apontou um aumento do empreendedorismo por oportunidade no Brasil, em paralelo à queda nos novos negócios abertos por necessidade.
A psicóloga Fernanda Barbosa explica que ser empreendedor vai muito além de criar novos produtos, serviços ou obter lucros. De acordo com ela é fundamental que se tenha as metas bem definidas, um trabalho alinhado ao estilo de vida que deseja levar, aos seus valores e habilidade. “Como empreendedor você pode ser quem realmente nasceu pra ser”, pontuou.
Ela ressalta que pra ser um bom empreendedor é preciso ter empatia, resiliência, criatividade, inovação, comunicação assertiva, foco, tolerância, otimismo, e tudo isso faz parte da inteligência emocional. “A competência emocional é o diferencial na carreira porque profissionais são contratados por habilidades técnicas, mas demitidos por inabilidades comportamentais. O grande diferencial daqueles que se destacam está na gestão das emoções”, revelou.
E o que é essa competência emocional? Saber se relacionar com as pessoas, não levar o problema da empresa pra casa, lidar bem com as frustrações, se conectar bem consigo mesmo e com a sociedade de forma harmônica e amorosa. Conforme Fernanda, é fundamental que o empreendedor conheça as variadas formas de análise e gestão do negócio e do mercado que goste muito do que faz e seja um conhecedor de si mesmo.
“Invista em aprendizagem constante e em autoconhecimento, pois desta forma se tem a clareza dos valores, dos pontos fortes e dos a serem aprimorados, das crenças fortalecedoras e limitantes”, orientou. As estatísticas demonstram que apenas 13% das pessoas fracassam por falta de QI e 87% por falta de QE (abreviação de Inteligência Emocional).