Jato em que estava Eduardo Campos pertencia a empresário de Alagoas
Aeronave havia sido emprestada para campanha, diz Folha de São Paulo
O jato modelo Cessna 560XL, que caiu na manhã dessa quarta-feira (13), em Santos, São Paulo, com o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) e parte da equipe do partido a bordo, teria sido emprestado para a campanha por um empresário alagoano, conforme informações publicadas na Folha de São Paulo na madrugada desta quinta-feira (14).
A aeronave está registrada no nome do Grupo Andrade, de Ribeirão Preto-SP, que atua no setor de cana-de-açúcar e que entrou com pedido de recuperação judicial no último mês de julho. Há cerca de três meses, a aeronave teria sido vendida ao valor de US$ 7 milhões para um empresário de Alagoas, que a teria emprestado para a campanha do candidato à presidência.
A Gazetaweb entrou em contato com o deputado estadual Inácio Loiola, que integra o PSB em Alagoas. Loiola disse não ter informação a respeito da propriedade do jatinho.
A aeronave teria sido entregue com cerca de 350 horas de voo à campanha de Eduardo Campos, de acordo com informações repassadas por Fabiano de Camargo Peixoto à Folha. Ele foi co-piloto do avião por um ano e meio.
A aeronave
O jato modelo Cessna 560XL, fabricado nos EUA, tinha menos de três anos de uso e estava certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) até fevereiro de 2017.
Além de Campos, estavam no jato particular o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (staff da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo Cunha.