Jorge de Altinho Recorda o São João e Antecipa Novo Trabalho No Maikai
A novidade que Jorge de Altinho levará ao Maikai é uma mostra do trabalho que está sendo preparado em estúdio para ser lançado neste segundo semestre com releitura de canções já gravadas pelo pernambucano
Assessoria de Comunicação
“Aqui tem forró” é título do mais recente trabalho de Jorge de Altinho e reafirma a tradição que o artista demonstra
ao longo de 37 anos de carreira como cantor e compositor de ritmos tradicionais do Nordeste. A proposta do CD,
produzido no primeiro semestre, é levar a originalidade rítmica do forró, xote, baião, samba matuto e marchinhas
juninas para o público que vem demonstrando interesse em dissociar as tradições da música nordestina com a
propagação de outros estilos musicais, erroneamente chamados de forró, que ameaçam o valoroso legado cultural
construído com respeito à região Nordeste.
No repertório do show, os grandes sucessos que marcaram as festas juninas das últimas décadas:
? Eu tenho um segredo, menina, cá dentro do peito… ?
? Quem for feliz no amor que levante o dedo… ?
? Sou feliz porque você voltou pra mim… ?
NOVIDADE – A novidade que Jorge de Altinho trará ao Maikai é uma mostra do trabalho que está sendo preparado em estúdio para ser lançado neste segundo semestre com releitura de canções já gravadas pelo pernambucano, outras inéditas e músicas românticas que revelam outra face do trabalho do artista. “A ‘sofrência’ sempre existiu (risos). Eu sempre gravei canções, desde o início do meu trabalho como cantor. E, mais recentemente, as pessoas vinham me pedindo para explorar essas interpretações que receberam pouca atenção até agora. Será que a turma anda mais apaixonada?”, brinca Jorge.
MAIKAI
Dia 25 de Agosto/2017
JORGE DE ALTINHO
MÔ FIO
TRIO PÉ DE SERRA
Informações: (82)3305-4400
SOBRE FORRÓ – Não se pode falar em “modernizar” o forró sem citar o trabalho de Jorge de Altinho, que, no início da década de 80, quando começou a cantar, conversou com Luiz Gonzaga e disse que queria inovar no forró para aproximar mais a música regional da juventude, do meio urbano, além do rural que já era público cativo. Jorge
afirma que “ti Luiz” era meio “pé atrás”, mas não questionou quando viu o resultado, tanto que gravaram juntos,
enquanto colegas de gravadora (RCA Victor) e até compuseram juntos. Foi a época em que se começou a ouvir com
mais frequência arranjos de músicas de forró com instrumentos de sopro e guitarra, por exemplo. Jorge de Altinho
teve a oportunidade de popularizar algumas tímidas tentativas que já tinham sido feitas, inclusive pelo próprio
Gonzaga que, antes dele, já tinha aderido à bateria e ao baixo, e por Jackson do Pandeiro, que usava clarinete. Jorge
só faz uma ressalva: “sempre que tentei fazer algo diferente, pensava em como manter a essência da sanfona,
triângulo e zabumba, harmonizando com outros instrumentos como a ‘metaleira’, ilustrando letras que tratam do
romanceiro popular ou estão na lógica de entendimento de qualquer brasileiro, nordestino ou não. Mas respeito
sempre foi e continuará sendo a primeira condição para meu trabalho”.