Netflix quer fazer mais séries brasileiras, diz executivo da empresa
Há algumas produções brasileiras em andamento, como por exemplo a série sobre a Operação Lava Jato, do diretor José Padilha
Nessa sexta-feira, dia 25, chega à Netflix a primeira série brasileira original do serviço, “3%”. Primeira, mas não a última! Pelo menos é o que diz Erik Barmack, vice-presidente de séries originais internacionais da plataforma.
O Notícias da TV conversou com o executivo, que veio ao Brasil para divulgar “3%”, e ele disse que a Netflix planeja investir mais em produções nacionais.
“É super provável que façamos muitas outras séries originais no Brasil, em português. Eu penso nisso. [3%] É só um começo. Recebo muitos projetos [de produtores brasileiros] e há muitas discussões em andamento, então teremos novidades sobre nossa estratégia de originais no Brasil nos próximos três ou seis meses. Talvez possamos fazer sete ou oito séries no Brasil, e queremos fazer séries para diferentes gostos. Eu aposto que em alguns anos veremos séries brasileiras sendo distribuídas ao redor do mundo, é assim que vai ser.”
Já sabemos que há algumas produções brasileiras em andamento, como por exemplo a série sobre a Operação Lava Jato, do diretor José Padilha. Barmack adiantou que a série começará a ser gravada no ano que vem.
“Ele [Padilha] é um grande talento e um grande diretor, então dissemos: ‘Se há algo em que você queira trabalhar, uma história que queira contar para o Brasil…’, e ele disse que tinha. Estamos trabalhando com [a roteirista] Helena Soares, vamos gravar no ano que vem. Essa é uma de muitas histórias que vamos contar no Brasil.”
O vice-presidente também falou sobre o público que a Netflix pretende alcançar com “3%”.
“Nós queríamos ser representativos sobre o que o Brasil é hoje. Temos a mesma coisa com ‘Orange is the New Black’. Há essa audiência que quer ver diferentes pontos de vista e diferentes tipos de atores. Há também todas as tecnologias e efeitos especiais, que lembram ‘Black Mirror’. Acho que os jovens ao redor do mundo se relacionam com isso. Queríamos temas relevantes para os jovens e adolescentes hoje.”
Fonte: Papelpop