Palato promove Jantar Harmonizado com premiada vinícola portuguesa
Os amantes do mundo do vinho contarão com um programa imperdível no Palato Farol no próximo dia 24 de outubro: o Jantar Harmonizado comandado pela Cortes de Cima, uma das mais prestigiadas vinícolas de Portugal. Com degustação comentada pelo enólogo Hamilton Reis, diretor de enologia da Cortes de Cima, que virá a Maceió especialmente para […]
Os amantes do mundo do vinho contarão com um programa imperdível no Palato Farol no próximo dia 24 de outubro: o Jantar Harmonizado comandado pela Cortes de Cima, uma das mais prestigiadas vinícolas de Portugal. Com degustação comentada pelo enólogo Hamilton Reis, diretor de enologia da Cortes de Cima, que virá a Maceió especialmente para o evento, serão apresentados cinco dos premiados vinhos da vinícola: Chaminé Branco, Cortes de Cima Tinto, Cortes de Cima Syrah, Cortes de Cima Petit Verdot, além do lançamento da safra 2011 do Incognito, rótulo top da casa, engarrafado apenas em anos de colheitas excepcionais.
Harmonizando com cada um dos vinhos, o cardápio da noite contará com entrada de Salada de Peras com Brie e molho de mel com especiarias, Tagliatelli com Ragu de cordeiro para o prato principal e Bolo de Amêndoas com ganache de chocolate belga e farofa crocante como sobremesa. “Estamos muito felizes de acompanhar a evolução de nosso público no mundo do vinho e esta, certamente, será uma noite capaz de agradar paladares exigentes”, afirma Charles Rozenbaum, gestor comercial do Palato.
Com vagas limitadas, o Jantar custa R$ 95,00 por pessoa (na mesa a partir de 4 lugares) ou R$ 105,00 (em mesa para 2 lugares). Vendas no Palato Casa Ponta Verde e Farol.
Sobre os rótulos que serão degustados:
Chaminé Branco: Apresenta exuberantes notas herbáceas com uma acidez viva no final. Um lote de castas locais e internacionais, proveniente da vinha na fresca costa atlântica alentejana.
Cortes de Cima Tinto: Mais emblemático vinho da casa, encorpado, com taninos maduros e sólidos. Composto pelas castas Syrah, Aragonez, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot.
Cortes de Cima Syrah: Fruta rica e madura com alguma terra e especiarias.
Em 1991, a Cortes de Cima foi a primeira a plantar Syrah no Alentejo, com enxertos selecionados da casta do sul do Ródano. Hoje, a gama consiste em três diferentes varietais 100% Syrah.
Cortes de Cima Petit Verdot: Exibe aromas de pétalas de violeta e fruta de bagos pretos, é elegante e intenso, com um paladar longo. Mais conhecida como uma das cinco variedades mais usadas no vinho do Porto, a sul, no Alentejo, a sua fruta desenvolve um carácter aromático e muito floral. Tem uma produção baixa, com cachos e bagos pequenos. Em vindimas anteriores ganhou imensas medalhas de ouro e troféus, incluindo IWC Best Portuguese Red Trophy (2005), IWC Touriga Trophy (2003), e Wine Spectator’s Top 100 Wine List (2002).
Incognito (lançamento nova safra 2011): Engarrafado em anos excepcionais, é um vinho encorpado, com um equilíbrio soberbo e um final sumptuoso. O nome misterioso refere-se à época em que a casta Syrah não era permitida no Alentejo.
Sobre a Cortes de Cima
Considerada uma das principais e mais diferentes vinícolas do Alentejo, a Cortes de Cima é uma propriedade familiar localizada a 8 Km da Vidigueira. Reconhecida por seus vinhos encorpados, repletos de aromas frutados e equilibrados por taninos suaves e maduros, notabilizou-se também por rejeitar o sistema de denominação de origem controlada (regulação DOC) da região e utilizar em sua produção uvas que não fazem parte da “lista oficial”, sempre com técnicas e tecnologias do “Novo Mundo”.
Contrariando a tradição da Vidigueira, região conhecida como produtora de castas brancas, a Cortes de Cima iniciou em 1988 a plantação de variedades de castas tintas, como a portuguesa Aragonez e a internacional Syrah, além de outras uvas portuguesas como Trincadeira, Touriga Nacional e Castelão e um pouco de Cabernet Sauvignon.
Nos primeiros anos de produção, as uvas foram vendidas a terceiros. Em 1996 decidiram produzir o seu próprio vinho e construíram uma adega no meio das vinhas. A experiência com a Syrah foi pioneira no Alentejo e anterior à aprovação como vinho regional pela CVR Alentejo. Isso resultou no primeiro vinho “ilegal”, o Incógnito, produzido em 1998, que ganhou notoriedade e elogios em Portugal e medalhas de ouro em Londres, Bruxelas e Bordeaux.
Sobre o enólogo Hamilton Reis
Natural do Porto, em 1998 terminou o curso de Engenharia Técnica de Produção Agrícola na Escola Superior de Agrária de Beja. A licenciatura em Microbiologia em 2005 e em 2009 a pós-graduação em Viticultura e Enologia, ambas na Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa.
O primeiro contato com o mundo profissional do vinho ocorreu no ano de 1999, sendo responsável no departamento de prova, compra e venda de vinhos numa empresa de distribuição no Norte do país. Em 2004 inicia a atividade profissional na produção, tendo realizado diversas vindimas em Portugal e internacionais. Em 2006 entra nos quadros de Enologia das Cortes de Cima, em 2008 assume a direção de Enologia da empresa, cargo que desempenha até aos dias de hoje.