Silvia Pfeifer se despede de Maria Callas no palco do Teatro Deodoro
Com direção de Marília Pêra, espetaculo conta com Cásio Reis no elenco e será apresentado dias 10 e 11 de outubro
A atriz Silvia Pfeifer, que recentemente esteve no ar na novela da rede Globo (Alto astral como a vilã Ursula, e O Rei do Gado, como Léa Mezenga) fará as duas ultimas apresentações do espetáculo “Callas” no palco do Teatro Deodoro em Maceió.
Há um ano e dez meses em cartaz, o espetáculo já passou por 48 cidades Brasileiras, além de temporada no Rio de Janeiro e São Paulo. Agora chega a Maceió onde fará suas duas ultimas sessões, encerrando a longa turnê.
CALLAS é a montagem de um documentário vivo com os comoventes relatos de uma artista iluminada pelos Deuses e de uma frágil mulher em busca de amor.
Marília Pêra, que interpretou a diva em 'Master Class', de 1996, volta se debruçar sobre a vida da cantora dezenove anos depois, dirigindo Silvia Pfeifer e Cássio Reis no espetáculo 'Callas', texto inédito de Fernando Duarte, que assinou “À beira do abismo me cresceram asas”, e “Orgulhosa demais frágil demais”.
Nesta obra teatral, partilhamos as dúvidas e medos de uma mulher que por amor, esteve disposta a renunciar à sua maravilhosa voz. Era “La Divina Callas”, a imperatriz do Bel Canto, e deixou como herança uma voz imortal. Nada se compara ao poder de sua voz. A diva das divas, única, uma força da natureza. A indomável Callas, geniosa, intempestiva, era regida pelos sentimentos.
Em 16 de setembro de 1977, o mundo perdeu Maria Callas aos 53 anos, vitima de um ataque cardíaco. Sua história de vida foi tão dramática quanto as personagens que interpretou nas óperas. A maior soprano da história e um dos maiores mitos do século XX, que teve sua vida marcada por glórias e tragédias, completaria 92 anos no dia 02 de dezembro de 2014. Ela revolucionou a história da ópera e ainda hoje é considerada a maior cantora lírica de todos os tempos.
Callas foi vitima do estrelato e sua trajetória mostra como os sonhos se constroem e se desfazem ao longo da vida.
O ESPETÁCULO
Paris, 15 de setembro de 1977, um dia antes do falecimento, Maria Callas vai ao encontro do jornalista e amigo John Adams para ajudar na organização da abertura de uma exposição sobre sua vida e carreira. Entre figurinos, joias, quadros, discos e imagens, a cantora lembra da sua trajetória gloriosa no mundo lírico e aos poucos vai se desarmando, tira a máscara e mostra o abismo que sempre existiu entre a diva do palco e a mulher do dia a dia. Fala da carreira de sucesso, do fim do casamento, do conturbado relacionamento com Aristóteles Onassis, da morte do filho, entre outros assuntos que surgem no decorrer do encontro.
Silvia Pfeifer empresta suas autoridade e beleza para interpretar Maria Callas e Cassio Reis dá vida ao jornalista, amigo e admirador John Adams.
Os figurinos são de Sonia Soares, a trilha de Paulo Arguelles, projeções de Paola Soares, luz de Paulo Cesar Medeiros e cenário de Rafael Guedes.
FICHA TÉCNICA
Autor: Fernando Duarte
Direção: Marília Pêra
Elenco: Silvia Pfeifer e Cássio Reis
Figurinista: Sonia Soares
Cenógrafo: Rafael Guedes
Design de luz: Paulo Cesar Medeiros
Trilha Sonora: Paulo Arguelles
Design de som: Alessandro Person
Direção de projeções: Paola Soares
Visagismo: Chico Toscano
Assistente de Marília Pêra: Nilza Guimarães
Assistente de direção: Mayara Travassos
Design gráfico: Ronaldo Filho
Fotos material gráfico: Renata Dillon
Assessoria de imprensa: Will Comunição e Luiz Menna Barreto
Produção executiva: Fernando Duarte
Direção de produção: Cássia Vilasbôas
Produtores associados: Fernando Duarte
Realização: NOVE Produções Culturais
SERVIÇO
CALLAS
Teatro Deodoro – Centro de Maceió
10 / 10 (sábado) às 21h
21 / 10 (domingo) – 19h
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos
Gênero: espetáculo biográfico
Ingressos:
Plateia / frisas / camarotes: R$ 45,00 (meia) e R$ 90,00 (inteira)
Balcão: R$ 30 (meia) e R$ 60,00 (inteira)
Pontos de venda:
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• Farol – Av. Fernandes Lima, 2229
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“CALLAS”, POR MARÍLIA PÊRA
Maria Callas é a estrela que Deus colocou entre nós para nos mostrar o sentido da vida, e que logo foi embora brilhar no Universo. Nunca mais e para sempre! Assim ela é e será!
Maria faria 90 anos em 2 de dezembro de 2013. Haverá, portanto muitas homenagens a ela.
Uma das homenagens é essa nossa “Callas”, texto de Fernando Duarte, profissional com quem trabalhei quando dirigi Doce Deleite, de Alcione Araújo, com Camila Morgado e Reynaldo Gianecchini. Fernando foi contrarregra e camareiro em Doce Deleite. Conhece perfeitamente os interiores de um palco de teatro. E conhece profundamente atrizes, atores, cantores, produtores, diretores, assistentes, e agora começa uma carreira de autor e produtor. Meu principal interesse nessa montagem, além da oportunidade de ouvir e estudar Callas mais uma vez, é acompanhar esse início de carreira do autor Fernando.
Já interpretei Callas em 1996 quando, sob a direção de Jorge Takla, fiz Master Class, de Terence McNelly, com tradução espetacular de Millor Fernandes. Esse texto será outra vez montado agora, também em homenagem aos 90 anos de Maria, sob a direção de José Possi Neto e interpretação da bela e talentosíssima atriz Christiane Torloni.
Minha irmã, Sandra Pêra, dirige outro texto de Fernando Duarte, “Orgulhosa Demais, Frágil Demais”, que aborda o encontro entre Marilyn Monroe e Maria Callas num camarim de teatro. Mais uma boa ideia do autor!
Silvia Pfeifer é uma das atrizes mais sérias, disciplinadas e obstinadas com quem já tive o prazer de trabalhar. E corajosa! Não deve ser fácil para ela ser dirigida por mim na interpretação de Callas. Sou sua fã desde o momento em que aceitou o desafio e se submeteu pacientemente às minhas sugestões.
Cássio Reis é leve, gentil, atento. Um talentoso cavalheiro! Callas, Claudia e Cássio formam um elenco belo!
A ideia é um documentário vivo. Agradeço a todos os que permaneceram comigo nesse mergulho Callas. Paulo Arguelles, meu amigo querido, responsável por nossa trilha, Sônia Soares, a figurinista que faz a diferença, e que me veste há anos, Nilza e Mayara, minhas atentas assistentes, Cássia, jovem produtora; obrigada a todos que acreditaram e ajudaram a continuar esse projeto de criação. Meus agradecimentos a Rafael Guedes, que fez o cenário, a Paulinho Medeiros da Luz, amigo de sempre, e a toda a equipe.
Tomara que seja bom! Que seja uma homenagem a Ela!
Espero todos vocês!
Marília Pêra
“Silvia Pfeifer exibe a melhor atuação de sua carreira”
Leonel Fischer
“Com um dialogo fluente e personagens otimamente estruturados, o belo texto de Fernando Duarte recebeu uma impecável versão cênica de Marília Pera”
Tania Brandao
“Toda a dramaturgia da obra era sinestésica, impossível não gerar questionamentos internos e carregar uma angústia quando o assunto é solidão. Caracterizado por ser uma obra documentada sobre a vida da artista Maria Callas, fiquei extasiado com tamanha elegância da produção do espetáculo.”
Moises Sampaio – Tribuna do Norte